domingo, 2 de março de 2008

Marines, Bombardeios e um pouco da DEMO-cra-C.I.A estadunidense.

Cai a noite, e junto com ela as bombas que iluminam o horizonte.
Os aviões trazem a esperança, só não se sabe para quem.
As crianças empunham armas, gritam, odeiam, perdidas no desespero.
O petróleo queima nos poços e jorra vermelho em volta dos corpos da antiga população.
Os Marines trazem uma bandeira no braço, o progresso no discurso, a liberdade na mentira, o lucro em cada morte e principalmente segurança às corporações.
Cada barril de petróleo compra luxo no Ocidente e recruta um "Terrorista" no Oriente. Ação e reação.
Pregam a morte em nome de “deu$” os políticos facistas, e em nome de um "Deus" lutam pela liberdade os insurretos.Em uma guerra que usa a mentira como arma, e o lucro como meta, as mortes são apenas estatística e convertem-se em cifras milionárias nos bastidores de Wall Street. Dominar, explorar e matar são apenas novos negócios do século XXI.
A liberdade toma novos moldes, os conceitos mudam, e gente não é mais gente, a vida vale alguns dólares, e o único sangue que não pode ser derramado em alguns lugares do mundo é o "sangue negro" conhecido como petróleo.
Queimem todos, mas salvem os poços das chamas.Repressão à tudo e a todos, menos aos planos de expansão estadunidenses e aos lucros das corporações.
Milhões condenados para garantir a liberdade de alguns.E assim se fez a DEMO-cra-C.I.A no Iraque.
Agora, com todo o sucesso do "novo" método, os libertadores do mundo pretendem aprimorá-lo esperando que Cuba tenha uma "transição democrática" após a saída do Comandante Fidel Castro, provavelmente com pequenos empurrõezinhos como os de costume há 49 anos (atentados, sabotagens, propaganda negativa sobre o governo cubano na mídia mundial, golpes) , velhos costumes tornam-se vícios com o passar do tempo. Por sorte, os planos dos Estados Unidos contra Cuba parecem mais os planos frustrados do Esqueleto contra o Castelo de
Grayskull .
A velha Corporatocracia estadunidense, que de democrática não tem nada, gosta de provar ao mundo que seus desejos são comprados em dólares, e que a dignidade dos outros povos do mundo é apenas mais uma mercadoria descartável frente à seus planos expansionistas.
Cuba não tem medo de resistir, nem que para isso tenha que lutar, pois quem tem o povo ao seu lado já tem a batalha ganha.

No discurso público ocidental de hoje falam-se mais bobagens e absurdos sobre a democracia, e especificamente sobre as qualidades milagrosas atribuídas aos governos eleitos por maiorias aritméticas de votantes que escolhem entre diferentes partidos, do que, praticamente sobre qualquer outro conceito político. Na retórica recente dos Estados Unidos, a palavra perdeu todo contato com a realidade.

Globalização, Democracia e Terrorismo / Eric Hobsbawm.

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